domingo, 27 de dezembro de 2009

Casa das Maquinas


Pois então, a Casa das Máquinas, foi super importante para o rock nacional, pois o movimento de Rock que existia no Brasil ainda vinha de canções mais embaladas, relações ainda com a jovem Guarda, mas a partir dos anos 70, vários jovens começavam a prestar atenção em movimentos musicais que começavam a tomar peso na Inglaterra a mais de tempo como o movimento do Rock Progressivo, onde destacavam Bandas como Pink Floyd, Jetro Trul e etc.. Aqui grupos como Mutantes agitaram o cenario musical, dai Surge com muita copetencia a Casa das Maquinas. O som é muito proprio, os musicos superaram as criticas e ate hoje temos hits que perduram. A primeira vez que ouvi o som devia ter meus 7 anos, e agora tive o prazer de rever o som dos caras. Continua muito viceral até hoje.


BIOGRAFIA.


A banda Casa das Máquinas surgiu na década de 70, inicialmente como Os Novos Incríveis, pois 2 membros (José Aroldo Binda (Aroldo) e Luiz Franco Tomaz (Netinho)) recém haviam saído da banda Os Incríveis. Juntaram-se com Carlos Roberto Piazzoli (Pisca) e Carlos Geraldo Carge (Pique) e, em 1972, formaram a Casa das Máquinas.

Em 1974, gravaram Casa das Máquinas , o primeiro LP como Casa das Máquinas, com Netinho (bateria), Aroldo (violão, guitarra e vocal), Pisca (guitarra, órgão, baixo e violão) e Pique (teclado). Esse Álbum contém músicas em um estilo mais Hard Rock. Pouco tempo após a gravação do álbum, Pique saiu da banda e MarioTestoni Jr. entrou na banda como tecladista e trouxe Mario Franco Tomaz (Marinho), irmão de Netinho para tocar bateria. Eram então dois bateristas na banda, Marinho e Netinho, quando foi gravado o Lar de Maravilhas (1975), com um compositor até então desconhecido, Catalau. Antes da gravação do Casa de Rock (1976), Aroldo e Carlos Geraldo saíram. Simbas entrou como vocalista e, na gravação do Casa de Rock, Pisca fez as linhas de baixo e alguns teclados onde não havia a necessidade de guitarra, como Vale Verde, onde mostra toda a sua capacidade musical em um som extremamente progressivo, que é o que marca os dois últimos álbuns da banda. Em Lar de Maravilhas, nota-se uma transição do Hard Rock para o Rock Progressivo e em Casa de Rock, um som totalmente Progressivo. Após a gravação, João Alberto entrou como baixista. Em 1978, foi gravado durante um show o álbum Ao Vivo em Santos, um bootleg onde a performance da banda é incrível, com sons de sintetizadores no início e músicas extremamente bem tocadas.

A Casa das Máquinas terminou em 1978, por motivos como a censura do Período Ditatorial no Brasil e o crescimento da Disco Music, que passou a dominar o mercado nos anos 80. Em 2003, voltaram apenas para um show, em Matão (SP), e foram recebidos melhor do que imaginavam, então passou-se a cogitar a volta, que foi concretizada em 2007. Em 2008, tocaram no Festival Psicodália, um dos maiores festivais de música do Sul do País, em Santa Catarina, que conta com bandas desconhecidas e conhecidas. No Psicodália, foi vendido um álbum denominado Ensaios 2007 e, quando a banda tocou, tocaram com um repertório novo. Há boatos que entraram em estúdio e que está para vir um novo álbum, mas até agora nada. Formação atual: Netinho (bateria e percussão), Marinho (bateria e vocal), Andria Busic (Dr. Sin) (baixo e vocal), Faíska (guitarra) e Mário Testoni Jr (órgão, teclado e piano).



Texto: http://murodoclassicrock.wordpress.com/

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